A Psicologia surgiu em minha vida no ano de 1983. Queria conhecer e entender a cabeça das pessoas, e na realidade queria conhecer a minha. Meu comportamento era mais introvertido. E ir para esse mundo me fez conhecer o que se passava dentro de mim.
Nos anos 90 a Psicologia era elitista, poucos tinham a oportunidade de realizar uma terapia devido ao valor elevado das sessões; e a frequência maciça das sessões semanais (várias vezes na semana) ... Terapia era para poucos.
A Psicologia estava vinculada na cura de distúrbio mental, decorrente da influência Psicanalítica da época. O ser humano era visto como um paciente, e eu não concordava com essa visão. Busquei então, outras formações de escolha.
Por esse motivo busquei a Terapia Existencial Humanista, mas foi na Gestalt terapia que me encontrei. No II Encontro Nacional de Gestalt Terapia em Caxambu (1989.MG), ratifiquei minha opção: Eu queria ser uma GESTALT TERAPEUTA! Fiquei fascinada com a fenomenologia e os conceitos e processos da AWARENESS (consciência) na época.
Mas foi no III Encontro Nacional de Brasília (1991) que a Gestalt tomou força. Terezinha Mello realiza depois na VITACLINICA, um encontro com os psicólogos cariocas, formando a primeira associação do grupo de GESTALT TERAPEUTAS, chamado GT-RIO. Com a mudança para o interior e a chegada da gravidez fui impedida de participar, ficando meses em uma cidade interiorana: TERESÒPOLIS.
Foi somente nesse momento, que percebi que a psicologia não atingia o interior do Estado.
Venci inúmeros desafios na minha trajetória, por ser diferente em uma cidade pequena.
Trilhei uma conquista solitária no mundo da Psicologia. As pessoas me viam como uma Psicóloga diferente e funcional, onde 99,9% dos Psicólogos utilizavam a forma Freudiana de atender. Mesmo assim, fiquei feliz por isso! Meu foco era chegar aonde os Psicólogos da Capital não adentravam.
Venci inúmeros desafios na minha diferente trajetória de SER, e em uma cidade pequena. Eu deixava uma marca…com atitude empática…uma Forma Gestáltica de atender.
Estar junto no relacionamento, é diferente de estar misturado.
Como posso amar o outro se não me amo, como posso respeitar o outro se não me respeito...saber que toda a ajuda é um processo de transformação.
Para ajudar os filhos, necessitamos ter consciência de que precisamos estar bem emocionalmente e mentalmente.
Quando deixo de querer e passo a usar para viver.